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Seis passos para melhorar a sua inteligência emocional | Ramona Hacker | TEDxTUM

  • 0:12 - 0:17
    Quero começar fazendo
    uma pequena pesquisa com vocês.
  • 0:18 - 0:22
    Para isso, por favor,
    coloquem suas mãos no colo
  • 0:25 - 0:29
    e fechem os olhos.
  • 0:32 - 0:35
    Agora irei fazer algumas perguntas
  • 0:35 - 0:38
    para as quais eu adoraria ter
    respostas honestas
  • 0:38 - 0:40
    apenas por um levantar de mãos.
  • 0:40 - 0:43
    Não se preocupem,
    pois ninguém irá julgá-los por isso.
  • 0:44 - 0:45
    A primeira pergunta é:
  • 0:46 - 0:50
    quem de vocês pensou, na semana passada,
  • 0:50 - 0:55
    sobre ser ou não uma pessoa
    emocionalmente inteligente?
  • 0:59 - 1:01
    Agora que estão pensando sobre isso,
  • 1:01 - 1:05
    vocês se considerariam
    emocionalmente inteligentes?
  • 1:05 - 1:07
    Por favor, levante a mão
    quem achar que sim.
  • 1:10 - 1:15
    E quem já trabalhou conscientemente
  • 1:15 - 1:18
    nas suas habilidades emocionais?
  • 1:21 - 1:22
    Obrigada.
  • 1:22 - 1:24
    Podem abrir os olhos novamente.
  • 1:24 - 1:28
    Além disso, obrigada por serem
    tão honestos comigo.
  • 1:29 - 1:31
    Agora também quero ser honesta com vocês.
  • 1:32 - 1:36
    Inteligência emocional não é
    necessariamente meu ponto forte.
  • 1:38 - 1:42
    Quando tomava decisões, baseava-me
    somente no meu raciocínio lógico.
  • 1:42 - 1:45
    Se meus amigos da escola
    escutassem esta palestra,
  • 1:45 - 1:48
    eles ficariam muito surpresos,
    porque, naquela época,
  • 1:48 - 1:51
    eu nem considerava as emoções
    como algo crucial:
  • 1:52 - 1:55
    elas não eram lógicas,
    e eu não conseguia explicá-las muito bem.
  • 1:55 - 1:57
    Então, por que me importaria?
  • 1:57 - 2:03
    Na verdade, eu nunca tinha pensado
    a respeito até cinco anos atrás
  • 2:04 - 2:08
    quando abandonei um emprego
    por causa do estresse.
  • 2:11 - 2:15
    Foi então que meu lado
    mais emocional foi revelado
  • 2:15 - 2:20
    e, embora eu não chorasse antes,
    especialmente na frente das pessoas,
  • 2:21 - 2:25
    eu não conseguia mais impedir
    que as lágrimas escorressem pelo meu rosto
  • 2:25 - 2:28
    nas horas mais inconvenientes.
  • 2:29 - 2:31
    Diversas vezes ao dia,
  • 2:31 - 2:35
    eu ia ao banheiro
    só para esconder meu sofrimento.
  • 2:36 - 2:40
    E isso deixou bastante claro para mim
    que eu precisava resolver esse problema.
  • 2:41 - 2:46
    Mas, afinal, o que é essa misteriosa
    inteligência emocional?
  • 2:48 - 2:50
    Quando a maioria das pessoas pensa nisso,
  • 2:50 - 2:52
    elas param no termo "emocional".
  • 2:52 - 2:54
    O que isso lembra?
  • 2:56 - 2:58
    Eu diria que tem uma conotação ruim,
  • 2:58 - 3:02
    descreve uma pessoa que tem
    ou expressa sentimentos fortes.
  • 3:02 - 3:08
    E essa concepção de inteligência emocional
  • 3:09 - 3:12
    era uma ideia errada que eu também tinha.
  • 3:13 - 3:15
    Contudo, é crucial estabelecer a diferença
  • 3:15 - 3:20
    entre "emocional" e o valor
    que a inteligência emocional pode ter,
  • 3:20 - 3:24
    porque a inteligência emocional
    é algo bem diferente disso.
  • 3:25 - 3:30
    É a capacidade de identificar e gerir
    suas emoções e as de outras pessoas,
  • 3:31 - 3:34
    e isso deverá incluir três habilidades.
  • 3:34 - 3:37
    Primeiro, consciência emocional,
  • 3:37 - 3:42
    ou seja, empatia para com os outros,
    mas também para consigo mesmo.
  • 3:43 - 3:47
    Segundo, a capacidade de usar as emoções
  • 3:47 - 3:50
    e aplicá-las a tarefas,
    como a solução de problemas.
  • 3:51 - 3:54
    E, terceiro, a capacidade
    de administrar as emoções,
  • 3:54 - 3:57
    o que inclui regular suas próprias emoções
  • 3:57 - 4:01
    mas também acalmar
    ou animar outras pessoas.
  • 4:02 - 4:04
    Como se pode ver claramente
    por esse contraste,
  • 4:05 - 4:08
    pessoas muito emocionais
    não têm necessária ou automaticamente
  • 4:08 - 4:10
    uma boa inteligência emocional,
  • 4:10 - 4:14
    porque elas talvez só mostrem
    suas emoções espontaneamente
  • 4:14 - 4:18
    sem pensar sobre elas
    ou saber o porquê de tê-las.
  • 4:18 - 4:20
    E, talvez, nem ao menos considerem
  • 4:20 - 4:24
    a adequação de mostrá-las
    em determinada situação.
  • 4:25 - 4:31
    A falta de inteligência emocional
    na minha infância e adolescência
  • 4:31 - 4:34
    significava que eu teria que canalizar
  • 4:34 - 4:37
    coisas como solidão ou medo
  • 4:38 - 4:40
    às vezes em agressão.
  • 4:41 - 4:46
    O histórico da minha família...
    bom, digamos que podia ser melhor.
  • 4:47 - 4:50
    Então, em vez de encontrar
    o apoio de que precisava,
  • 4:50 - 4:54
    eu preferia levar isso
    na base do "oh, não seja uma chorona"
  • 4:54 - 4:55
    a fazer outra coisa.
  • 4:56 - 4:59
    Meus pais não me ensinaram
    o valor das emoções.
  • 4:59 - 5:03
    Portanto, perder amigos
    ou passar por términos de relacionamentos
  • 5:03 - 5:05
    me atingia mais do que os outros,
  • 5:05 - 5:08
    porque eu não conseguia entender
    completamente minhas emoções
  • 5:08 - 5:10
    nem as das outras pessoas.
  • 5:10 - 5:12
    Elas simplesmente não faziam sentido.
  • 5:12 - 5:15
    Pensava que eu não deveria
    me sentir assim,
  • 5:16 - 5:20
    porque nunca aprendi a lidar com emoções.
  • 5:21 - 5:24
    E, com o passar do tempo, percebi
  • 5:24 - 5:28
    que era apenas uma das muitas pessoas
    que estavam tendo esse problema.
  • 5:28 - 5:34
    Já pensaram por que as pessoas
    julgam e fazem bullying com as outras,
  • 5:34 - 5:38
    batem nas crianças;
    ou o bullying no trabalho,
  • 5:38 - 5:42
    ou mesmo em amizades
    e relacionamentos tóxicos?
  • 5:42 - 5:47
    E pode ser qualquer coisa,
    desde sexismo a racismo.
  • 5:50 - 5:54
    É por causa de insegurança,
    devido à falta de inteligência emocional,
  • 5:54 - 5:57
    porque é difícil entender a diferença
  • 5:57 - 5:59
    entre você e o outro,
  • 6:00 - 6:03
    e é ainda mais difícil de se conectar
    num nível emocional,
  • 6:03 - 6:06
    para realmente entender
    a vivência do outro.
  • 6:07 - 6:09
    E, para mudar isso,
  • 6:09 - 6:14
    primeiro devemos considerar
    a inteligência emocional
  • 6:14 - 6:16
    como uma habilidade crucial
    em nossa sociedade
  • 6:17 - 6:20
    e depois, também, tirar um tempo
    para trabalhar conscientemente nisso.
  • 6:22 - 6:25
    Atualmente, não estamos
    fazendo nada disso.
  • 6:25 - 6:29
    E também não damos
    às nossas crianças, por exemplo,
  • 6:29 - 6:32
    o espaço para aprender a habilidade.
  • 6:33 - 6:37
    As crianças de hoje
    têm de ser boas na escola,
  • 6:37 - 6:40
    praticar esportes, tocar um instrumento,
    aprender outro idioma
  • 6:40 - 6:43
    e talvez algumas outras coisas.
  • 6:44 - 6:47
    Elas não têm a chance
    de conhecerem quem são,
  • 6:47 - 6:50
    se conectarem consigo mesmas
    e com suas emoções.
  • 6:50 - 6:55
    E a parte fundamental de ser
    emocionalmente inteligente
  • 6:55 - 6:58
    é saber quem somos.
  • 6:59 - 7:00
    E, para que elas aprendam,
  • 7:01 - 7:05
    nós mesmos devemos aprender
    a ser o modelo de que elas precisam.
  • 7:06 - 7:08
    Agora, vocês devem estar
    pensando: "Sim, claro...
  • 7:09 - 7:15
    mas como abordamos o tópico
    individualmente e como sociedade?".
  • 7:15 - 7:19
    E basicamente isso é como tudo o mais:
  • 7:20 - 7:22
    precisamos aprender uma nova habilidade.
  • 7:22 - 7:25
    Bem, quando aprendemos
    uma nova habilidade,
  • 7:25 - 7:30
    primeiramente, precisamos saber
    da nossa incompetência na área.
  • 7:30 - 7:32
    Então, cheguei lá com minha exaustão.
  • 7:32 - 7:36
    Tenho certeza de que conseguimos lidar
    com isso de uma forma mais fácil,
  • 7:36 - 7:38
    e depois trabalhamos na habilidade
  • 7:38 - 7:41
    até que consigamos administrá-la
    no nível desejado.
  • 7:42 - 7:46
    E, depois de um tempo,
    vamos até conseguir aplicá-la
  • 7:46 - 7:48
    sem nem pensar nisso.
  • 7:48 - 7:51
    Peguem, por exemplo, aprender a dirigir.
  • 7:51 - 7:53
    Depois de um tempo paramos de pensar:
  • 7:53 - 7:55
    "Ah, preciso passar a próxima marcha".
  • 7:55 - 7:57
    Simplesmente passamos a marcha.
  • 7:57 - 7:59
    Competência inconsciente atingida.
  • 8:00 - 8:03
    Agora, a coisa mais difícil
  • 8:03 - 8:08
    é sair da incompetência consciente
    para a competência consciente.
  • 8:09 - 8:12
    E fazemos isso aprendendo o básico
    de como funciona um carro
  • 8:12 - 8:13
    e praticando.
  • 8:13 - 8:15
    Então, no começo pode ser difícil
  • 8:15 - 8:19
    virar o volante ao mesmo tempo
    em que muda de marcha,
  • 8:19 - 8:21
    mas fica mais fácil depois de um tempo.
  • 8:22 - 8:27
    E com a inteligência emocional
    é basicamente a mesma coisa.
  • 8:27 - 8:31
    Então, tentei compilar
    minhas experiências,
  • 8:31 - 8:34
    criei um guia de seis passos,
  • 8:34 - 8:39
    que espero que ajude as pessoas
    a serem mais inteligentes emocionalmente.
  • 8:39 - 8:42
    E a primeira coisa que precisamos fazer é
  • 8:42 - 8:44
    reconhecer nossas emoções.
  • 8:44 - 8:47
    Mas não apenas como tais,
    mas como algo valioso,
  • 8:47 - 8:49
    porque é isso que elas são.
  • 8:49 - 8:53
    De acordo com pesquisa
    de António Damásio,
  • 8:53 - 8:58
    pessoas que tiveram partes do cérebro,
    responsáveis pelas emoções, danificadas,
  • 8:58 - 9:03
    tinham dificuldades
    até para tomar decisões racionais.
  • 9:03 - 9:06
    Isso mostra como as emoções são valiosas.
  • 9:06 - 9:11
    E uma coisa simples que se pode fazer
  • 9:11 - 9:13
    é perguntar às pessoas,
  • 9:13 - 9:16
    com interesse genuíno,
    como elas estão se sentindo.
  • 9:17 - 9:21
    E, quando lhes perguntarem,
    respondam com sinceridade
  • 9:21 - 9:24
    quando estiverem bem,
    mas também quando estiverem mal,
  • 9:24 - 9:29
    então, nada de "Tudo bem";
    mas, também, nada de reclamar.
  • 9:29 - 9:31
    Em vez de reclamar sobre seus colegas,
  • 9:31 - 9:35
    diga: "Não me sinto
    valorizado no trabalho",
  • 9:35 - 9:38
    ou seja lá o que estiver acontecendo.
  • 9:38 - 9:40
    Faça disso uma mensagem sobre si mesmo.
  • 9:41 - 9:44
    E, quando as pessoas
    se mostrarem emotivas,
  • 9:44 - 9:46
    digam a elas que tudo bem expressá-las.
  • 9:47 - 9:49
    Falem sobre essas emoções.
  • 9:49 - 9:55
    Acabem com o tabu que existe
    na sociedade sobre falar de emoções,
  • 9:55 - 9:57
    porque frequentemente isso é
  • 9:57 - 10:01
    a única coisa que nos impede
    de dar o próximo passo.
  • 10:02 - 10:06
    E o próximo passo é diferenciar
    e analisar as emoções.
  • 10:06 - 10:13
    Então, às vezes, quando falamos
    ou expressamos um sentimento,
  • 10:13 - 10:18
    substituímos o sentimento original
    por outro, que achamos conhecer melhor
  • 10:18 - 10:20
    ou que seja mais fácil de se lidar.
  • 10:20 - 10:24
    Mas, na verdade,
    há muitas emoções diferentes,
  • 10:24 - 10:27
    e todas elas têm suas funções,
  • 10:28 - 10:32
    e precisamos lidar
    com todas diferentemente.
  • 10:32 - 10:35
    Portanto, é importante entender
    a raiz do problema.
  • 10:36 - 10:41
    Depois é preciso aceitar e apreciar
    todas essas emoções,
  • 10:42 - 10:44
    porque as emoções não são boas nem ruins.
  • 10:44 - 10:47
    Elas só ganham significado
    por causa da sociedade.
  • 10:48 - 10:52
    Por exemplo, o luto ou a tristeza.
  • 10:53 - 10:57
    Por que tentamos desesperadamente
    cortar isso de nossas vidas?
  • 10:58 - 11:02
    Porque, na verdade, isso é
    apenas uma bela ilustração
  • 11:02 - 11:06
    de quanto valorizamos alguém ou algo.
  • 11:08 - 11:11
    Bem, eu lido com esses três passos
  • 11:11 - 11:15
    anotando minhas emoções
    em um diário só para isso,
  • 11:16 - 11:17
    com base na necessidade,
  • 11:17 - 11:20
    não necessariamente diariamente,
    mas a cada algumas semanas
  • 11:20 - 11:23
    ou a cada alguns meses.
  • 11:23 - 11:28
    Meus amigos usam aplicativos,
    se quiserem algo mais moderno.
  • 11:29 - 11:33
    Depois há o próximo passo:
  • 11:33 - 11:36
    refletir sobre suas próprias
    emoções e as origens delas,
  • 11:36 - 11:40
    porque, às vezes, simplesmente saber
    por que nos sentimos de determinado jeito
  • 11:40 - 11:43
    já nos ajuda a lidar com o sentimento.
  • 11:44 - 11:47
    Novamente, para mim, bastou escrevê-las,
  • 11:47 - 11:50
    porque isso me dá tempo
    para pensar sobre elas.
  • 11:53 - 11:56
    E depois precisamos lidar
    com nossas emoções,
  • 11:56 - 11:59
    porque é disso que precisamos, certo?
  • 12:00 - 12:03
    E vi que refletir
    já pode ser o suficiente.
  • 12:04 - 12:06
    Ou não.
  • 12:07 - 12:11
    E ainda poderemos precisar encontrar
    uma maneira de lidar com nossas emoções.
  • 12:12 - 12:14
    Porque há mais de uma maneira
    de se fazer algo,
  • 12:14 - 12:17
    e só posso dar a vocês
    alguns exemplos do que eu fiz.
  • 12:17 - 12:19
    E o que me ajudou,
  • 12:19 - 12:22
    talvez não a lidar com a emoção,
    mas pelo menos saber como,
  • 12:22 - 12:24
    foi escrevê-la,
  • 12:24 - 12:28
    porque isso coloca uma distância
    entre mim e minhas emoções.
  • 12:29 - 12:31
    Há, inclusive, um estudo que foi conduzido
  • 12:31 - 12:35
    sobre os efeitos positivos
    de expressar as emoções no papel,
  • 12:35 - 12:37
    por Pennebaker e Smyth,
  • 12:37 - 12:41
    e eles publicaram isso no livro deles,
    "Opening Up by Writing It Down",
  • 12:41 - 12:42
    caso queiram dar uma conferida.
  • 12:43 - 12:46
    Porque isto é uma outra coisa que faço:
  • 12:46 - 12:48
    leio sobre o assunto.
  • 12:48 - 12:50
    Atualmente, estou lendo
  • 12:50 - 12:53
    "The Language of Emotions",
    de Karla McLaren.
  • 12:54 - 12:56
    Literalmente, qualquer livro
    da Brené Brown é bom,
  • 12:56 - 12:58
    mas há muito mais.
  • 12:59 - 13:00
    E converso com amigos.
  • 13:01 - 13:04
    Pergunto a eles: "Como você
    lida com essa situação?"
  • 13:04 - 13:07
    "Como você lida
    com tal assunto ou emoção?"
  • 13:08 - 13:11
    E então, é mais ou menos
    na base do princípio da tentativa e erro.
  • 13:12 - 13:13
    Às vezes, pode ser com esporte;
  • 13:13 - 13:15
    às vezes, praticando meditação.
  • 13:15 - 13:19
    É importante que encontrar
    algo que funcione para cada um.
  • 13:21 - 13:24
    E depois, lidar com as emoções dos outros.
  • 13:24 - 13:27
    E eu diria que, assim
    que dominarem suas emoções,
  • 13:27 - 13:30
    e conseguirem ficar melhores nisso,
  • 13:30 - 13:33
    ficará cada vez mais fácil
  • 13:33 - 13:35
    lidar com as emoções dos outros,
  • 13:35 - 13:37
    porque vocês terão
    uma compreensão diferente.
  • 13:37 - 13:41
    E compreensão e consciência são a chave.
  • 13:42 - 13:43
    Fica ainda mais fácil,
  • 13:43 - 13:49
    porque basta perguntar à outra pessoa
    como podemos ajudá-la,
  • 13:49 - 13:51
    porque ela pode saber como.
  • 13:51 - 13:55
    Ou podemos perguntar
    como ela pode se ajudar,
  • 13:55 - 13:59
    porque o nosso jeito apenas ajudará
    a pessoa em situações urgentes,
  • 14:00 - 14:04
    mas nós a ajudaremos a desenvolver
    a inteligência emocional dela.
  • 14:06 - 14:10
    E, então, quando tivermos algumas pessoas
    emocionalmente inteligentes,
  • 14:10 - 14:15
    também precisaremos pensar:
    como podemos ensinar a próxima geração?
  • 14:16 - 14:19
    E, como uma sociedade, sinto
    que a coisa mais importante a se fazer
  • 14:19 - 14:22
    é implementar a educação
    sobre as emoções nas escolas.
  • 14:23 - 14:27
    Ensinar as crianças sobre as diferentes
    emoções e suas funções.
  • 14:27 - 14:31
    Dar a elas espaço para falarem
    abertamente sobre as emoções,
  • 14:31 - 14:33
    para que elas possam reconhecê-las
  • 14:34 - 14:37
    Ajudá-las a aceitar
    e valorizar as emoções.
  • 14:37 - 14:39
    Para ser honesta, não é tão difícil.
  • 14:39 - 14:41
    A maioria das coisas que menciono
  • 14:41 - 14:43
    pode ser facilmente
    implantada nas escolas.
  • 14:44 - 14:47
    Quero dizer, quantos livros
    lemos na escola?
  • 14:48 - 14:51
    Por que alguns deles não são
    sobre inteligência emocional?
  • 14:52 - 14:56
    Ou fazer as crianças trabalharem
    juntas em estudos de caso
  • 14:56 - 14:59
    para que possam trocar ideias
    sobre como abordar os assuntos.
  • 15:01 - 15:03
    E, se estivermos com sorte,
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    elas sairão da escola
    com essa habilidade fundamental e crucial
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    chamada inteligência emocional.
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    Imaginem como nosso mundo seria.
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    Se todos nós fossemos
    emocionalmente inteligentes,
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    o que acham que mudaria?
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    Ser emocionalmente inteligente significa
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    conhecer e entender a si mesmo.
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    Portanto, isso ajuda a tomar
    decisões melhores.
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    Isso iria nos poupar
    de sofrimento emocional,
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    porque saberíamos a causa dele
  • 15:39 - 15:41
    e saberíamos lidar com ele
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    e, talvez, não iríamos impor
    isso sobre os outros.
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    Isso nos ajudaria a lidar
    com as relações interpessoais,
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    porque nos conectaríamos
    num nível diferente.
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    E as relações interpessoais
    estão por toda parte.
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    Apenas pensem sobre isso.
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    Como seria ter um chefe
    emocionalmente inteligente?
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    Ou como seria ter uma mãe e um pai
    emocionalmente inteligentes?
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    Se todos nós fossemos
    emocionalmente inteligentes,
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    como lidaríamos com as diferenças?
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    Ou como abordaríamos tópicos,
    como saúde mental?
  • 16:23 - 16:26
    Ou como lidaríamos com conflitos?
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    Apenas imaginem um mundo
    onde poderíamos viver:
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    um mundo cheio de compreensão mútua,
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    aceitação, tolerância e conexão -
  • 16:40 - 16:42
    um mundo verdadeiramente inclusivo.
  • 16:43 - 16:46
    O quão incrível isso seria?
  • 16:46 - 16:47
    Obrigada.
  • 16:47 - 16:50
    (Aplausos)
Title:
Seis passos para melhorar a sua inteligência emocional | Ramona Hacker | TEDxTUM
Description:

Às vezes, as emoções não fazem sentido e, às vezes, ser emotivo não significa que você seja emocionalmente inteligente. Durante a infância, crescer racionalmente geralmente veio antes das emoções para a Ramona, mas, ao crescer e perceber que ela nunca tinha chegado a aprender como lidar com as suas emoções e que não era a única a não ter essa habilidade, ela soube que tinha que mudar algo. Em sua palestra, Ramona nos guia com base em suas experiências e nos mostra seis passos para nos tornamos mais inteligentes emocionalmente.

Ramona Hacker possui uma graduação em Estudos Ingleses e Americanos e está atualmente cursando um mestrado em Estudos do Patrimônio Mundial. Mediante várias experiências pessoais, bem como sua experiência como voluntária em um clube de futebol local e na organização de estudantes AIESEC, ela começou a pensar sobre o tópico da inteligência emocional e como isso afeta a vida das pessoas e a maneira de lidarmos com nossos problemas.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
17:01

Portuguese, Brazilian subtitles

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