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Sykes-Picot Agreement and the Balfour Declaration

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    Como veremos neste vídeo
  • 0:02 - 0:06
    e em outros, as raízes de muitos
  • 0:06 - 0:09
    dos atuais desacordos e
    muitos dos conflitos
  • 0:09 - 0:10
    no Oriente Médio podem
  • 0:10 - 0:13
    ter na verdade origem
    na Primeira Guerra Mundial.
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    Sei que é um assunto
    extremamente delicado e que
  • 0:16 - 0:17
    há pessoas que têm sentimentos
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    fortes de ambos os lados
    e meu objetivo aqui é realmente
  • 0:20 - 0:25
    dar o meu melhor para descrever
    o que realmente aconteceu
  • 0:25 - 0:28
    Eu os encorajo a duvidar disso aqui
  • 0:28 - 0:31
    buscar informações e chegar, francamente,
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    às suas próprias conclusões.
  • 0:33 - 0:36
    Vamos voltar a outubro de 1915,
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    ou 1915 em particular.
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    Os britânicos já estavam em guerra
    com os Otomanos.
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    Só para lembrar o que
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    aconteceu em 1915,
    a campanha de Gallipoli,
  • 0:45 - 0:47
    ao final de 1915 ficou claro
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    que foi um desastre para os aliados.
  • 0:49 - 0:51
    Os otomanos puderam
    de rechaçar os aliados,
  • 0:51 - 0:53
    eles estavam em retiro.
  • 0:53 - 0:55
    Os britânicos puderam
    expulsar os otomanos
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    quando eles tentaram atacar
    o Canal de Suez em 1915.
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    Este é o cenário, você pode
    imaginar que os
  • 1:01 - 1:04
    britânicos estão ansiosos para
    conseguir outros aliados
  • 1:04 - 1:08
    para sua batalha contra os otomanos.
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    Em particular, anciosos para
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    conseguir ajuda dos árabes que estiveram
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    sob o controle dos otomanos por anos.
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    Este é o cenário no qual você tem
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    essa correspondência entre o alto
    comissário
  • 1:18 - 1:20
    no Egito, o alto comissário britânico,
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    Sr. Henry McMohon e o Sharif de Meca,
  • 1:23 - 1:26
    Hussein bin Ali, quem tinha suas
    próprias aspirações
  • 1:26 - 1:29
    essencialmente para ser o rei
    de um estado independente
  • 1:29 - 1:30
    árabe.
  • 1:30 - 1:33
    Eles estavam dando voltas entre
    meados de 1915 e
  • 1:33 - 1:37
    o princípio de 1916 conversando sobre
    como poderia ser este estado.
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    Claro que os britânicos queriam
  • 1:38 - 1:43
    seu apoio, queriam que ele liderasse a
    revolta contra os otomanos.
  • 1:43 - 1:46
    Ele já articulou as fronteiras de um
  • 1:46 - 1:49
    estado que ele queria ver.
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    Então isso nos dá um contexto para esta
  • 1:51 - 1:53
    correspondência em outubro de 1915.
  • 1:53 - 1:56
    Esta é do Sr. Henry McMahon para Hussein.
  • 1:56 - 1:58
    "... é com grande prazer que te comunico
  • 1:58 - 2:00
    "em nome do governo Britânico,
    a seguinte declaração,
  • 2:00 - 2:03
    "a qual estou confiante
  • 2:03 - 2:04
    "que a receberá com satisfação.
  • 2:04 - 2:09
    "Os dois distritos de Mersina
    e Alexandretta e partes da Síria
  • 2:09 - 2:10
    "situadas a oeste dos distritos de
  • 2:10 - 2:13
    "Damasco, Homs, Hama,
  • 2:13 - 2:15
    "e Aleppo não se pode dizer que sejam
    puramente árabes
  • 2:15 - 2:18
    "e devem ser excluídas dos
    limites demandados."
  • 2:18 - 2:20
    Isto é referindo aos limites que
  • 2:20 - 2:22
    Hussein bin Ali tinham demandado
  • 2:22 - 2:24
    em correspondência anterior.
  • 2:24 - 2:26
    "Com as modificaçoes acima",
  • 2:26 - 2:29
    então somente aquela região ali,
    e esta aqui é
  • 2:29 - 2:31
    Mersina, Alexandretta, aqui está Hama,
  • 2:31 - 2:35
    Homs, Damasco, então o que
    ele realmente está se referindo
  • 2:35 - 2:39
    é esta região aqui, o oeste,
    o oeste daquelas cidades aqui
  • 2:39 - 2:40
    Ele está dizendo:
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    Olha, você não pode considerar
  • 2:42 - 2:44
    esta região puramente Árabe,
    vou deixa-la
  • 2:44 - 2:46
    fora da fronteira deste
    potencial estado
  • 2:46 - 2:49
    independente árabe.
  • 2:49 - 2:51
    "Com a modificação e sem
    prejuízos aos nossos
  • 2:51 - 2:53
    "tratados já existentes com os
  • 2:53 - 2:57
    chefes árabes.
    "nós aceitamos aqueles limites",
  • 2:57 - 3:00
    "Quanto à estas regiões
    dentro da fronteira em que
  • 3:00 - 3:01
    "a Grã-Bretanha é livre para agir
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    "sem que o interesse de seus aliados
  • 3:04 - 3:06
    "seja determinante, "França",
    contanto que
  • 3:06 - 3:08
    não tenha problemas com a França
  • 3:08 - 3:10
    "Com os poderes do Governo da
  • 3:10 - 3:13
    Grã-Bretanha, para dar-lhes as seguintes
    garantias
  • 3:13 - 3:16
    e reponder-lhes a carta: submete as
    modificações acima,"
  • 3:16 - 3:19
    então tirando esta parte,
    "A Grã-Bretanha está preparada
  • 3:19 - 3:23
    " para reconhecer e apoiar a independência
  • 3:23 - 3:26
    "dos árabes em todas as regiões
    dentro dos limites
  • 3:26 - 3:28
    "demandadas por Sharif de Meca."
  • 3:28 - 3:30
    Então, essencialmente isto inclui
    toda esta região e
  • 3:30 - 3:33
    na verdade muito além do que
    estou mostrando aqui,
  • 3:33 - 3:36
    parte da atual Siria, Jordania, Iraque,
  • 3:36 - 3:39
    partes da atual Arabia Saudita.
  • 3:39 - 3:41
    Essencialmente, tudo o
    que os britânicos
  • 3:41 - 3:43
    estão dizendo é:
    sim vamos permitir que você
  • 3:43 - 3:45
    tenha um estado independente lá.
  • 3:45 - 3:47
    "Grã-Bretanha protegerá
    lugares sagrados
  • 3:47 - 3:48
    "contra agressões externas
  • 3:48 - 3:50
    "e reconhecerá sua inviolabilidade.
  • 3:50 - 3:53
    "Estou convencido de que esta
    declaração assegura
  • 3:53 - 3:55
    "a você sem nenhuma dúvida",
  • 3:55 - 3:58
    sem sombra de qualquer dúvida,
    "com a simpatia da Grã-Bretanha
  • 3:58 - 4:01
    "pela aspiração dos seus amigos,
    os árabes, e resultará
  • 4:01 - 4:03
    "numa sólida e duradoura aliança,
  • 4:03 - 4:06
    "e os resultados imediatos disso
  • 4:06 - 4:08
    "será a expulsão dos turcos
  • 4:08 - 4:10
    "dos países árabes e a libertação
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    "do povo árabe do jugo turco,
  • 4:12 - 4:15
    "que por muitos anos os está
  • 4:15 - 4:16
    "pressionando fortemente."
  • 4:16 - 4:19
    Isto na verdade ajuda a
    a convencer os árabes
  • 4:19 - 4:21
    a levantarem-se contra os turcos,
  • 4:21 - 4:24
    contra o império otomano,
    eles tem um significante
  • 4:24 - 4:25
    papel na campanha palestina,
  • 4:25 - 4:28
    e levantam-se em junho de 1916.
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    O vídeo que eu fiz sobre
    a campanha palestina,
  • 4:31 - 4:32
    recebi vários comentários cínicos
  • 4:32 - 4:36
    sobre as intenções da Grã-Bretanha e
    parece sim, os britânicos
  • 4:36 - 4:38
    foram, cinicos.
  • 4:38 - 4:41
    T.E. Lawrence, fomoso como o
    Lawrence da arábia
  • 4:41 - 4:44
    era muitas vezes descrito como
    este companheiro místico,
  • 4:44 - 4:47
    este homem que teve este
    parentesco com os árabes.
  • 4:47 - 4:49
    Sua atual correspondência com
  • 4:49 - 4:52
    o governo britânico, na verdade,
    mostra que teve sim um
  • 4:52 - 4:55
    tipo de ... ele estava fazendo, eu acho,
  • 4:55 - 4:57
    nas palavras de George W. Bush,
  • 4:57 - 4:59
    um pouco de estratégia,
    ele tinha uma visão
  • 4:59 - 5:02
    mais cínica da relação com os árabes.
  • 5:02 - 5:03
    Esta é uma correspondência
  • 5:03 - 5:06
    que ele escreveu no início de 1916,
    então quase ao mesmo tempo
  • 5:06 - 5:08
    em que tudo isso estava acontecendo.
  • 5:08 - 5:11
    Aqui ele se está referindo a
    uma possível revolta árabe
  • 5:11 - 5:12
    ou atividade de Hussein.
  • 5:12 - 5:16
    "As atividades de Hussein parecem
    benéficas para nós,
  • 5:16 - 5:18
    "porque vai de encontro com nossos
  • 5:18 - 5:20
    "objetivos imediatos: a quebra
    do bloco islâmico
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    "e a derrota e perturbação
  • 5:22 - 5:24
    "do Império Otomano."
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    Assumindo que ele na verdade
  • 5:25 - 5:28
    ele não falou sobre isto, sendo isto...
    os britânicos não falaram
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    sobre isto quando conversavam com Hussein.
  • 5:30 - 5:32
    "Se podemos organizar,
    esta mudança politica
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    "deverá ser violenta,
    teremos que abolir
  • 5:35 - 5:38
    "a ameaça islâmica, dividindo-a
    contra si mesma, em
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    "seu profundo coração."
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    "Em seguida, haverá um califa",
  • 5:41 - 5:43
    uma espécie de sede do Islã
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    "na Turquia e um califa na Arábia,
    numa guerra teológica."
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    Este é T.E. Lawrence, eu consegui
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    isto no Guerreiro Dourado:
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    A vida e a lenda de
    Lawrence da Arábia.
  • 5:52 - 5:55
    Até este, o representa
    como uma figura heróica,
  • 5:55 - 5:57
    estava fazendo as coisas estrategicamente,
  • 5:57 - 5:59
    termos estratégicos.
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    Para piorar as coisas para os árabes,
  • 6:02 - 6:04
    enquanto os britânicos os
    tentavam convencer para
  • 6:04 - 6:06
    a revolta, eles estavam
    em negociações
  • 6:06 - 6:09
    secretas com a França sobre como poderiam
  • 6:09 - 6:12
    dividir o Oriente Médio e se eram capazes
  • 6:12 - 6:13
    de derrotar os otomanos.
  • 6:13 - 6:16
    Neste ponto da guerra,
    os britânicos já tinham
  • 6:16 - 6:18
    feito progressos na Mesopotamia,
  • 6:18 - 6:20
    na verdade, não tinham
    realmente começado
  • 6:20 - 6:22
    com a campanha palestina até aqui.
  • 6:22 - 6:24
    Então, foi tudo conjectura.
  • 6:24 - 6:26
    O representante britânico era Sykes,
  • 6:26 - 6:28
    o representante francês era Picot,
  • 6:28 - 6:30
    isto, foi feito com o consentimento russo.
  • 6:30 - 6:32
    Não houve uma revolução na Russia
  • 6:32 - 6:38
    como agora, então no início de 1916,
    em maio este acordo foi concluído,
  • 6:38 - 6:39
    este acordo secreto.
  • 6:39 - 6:46
    Então temos o Acordo Sykes-Picot,
  • 6:46 - 6:48
    é um segredo. Deixe-me
  • 6:48 - 6:49
    escrever, é um acordo secreto
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    entre Grã-Bretânia e França e
    essencialmente estão
  • 6:52 - 6:55
    conquistando todo o Oriente Médio
    entre eles.
  • 6:55 - 6:57
    Esta área azul aqui,
    seria ocupada pelos
  • 6:57 - 7:00
    franceses, parte do leste da Turquia
  • 7:00 - 7:02
    ou a moderna parte
    leste da Turquia
  • 7:02 - 7:03
    seria dada aos russos.
  • 7:03 - 7:06
    Os britânicos seriam capazes de ocupar,
  • 7:06 - 7:09
    ocupariam o sul da Mesopotâmia
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    essencialmente assegurar a
    proteção do petróleo
  • 7:12 - 7:14
    que vinha da Pérsia.
  • 7:14 - 7:16
    O óleo estava tornando-se cada vez
  • 7:16 - 7:18
    mais importante em
    termos de energia global.
  • 7:18 - 7:20
    Então, temos estes dois
  • 7:20 - 7:21
    protetorados aqui, o que
  • 7:21 - 7:23
    em teoria pode ser ou não um estado árabe
  • 7:23 - 7:26
    independente ou dois estados árabes
    independentes
  • 7:26 - 7:27
    sob proteção. Deixa-me por
  • 7:27 - 7:30
    entre aspas, porque "protetorados"
    nunca é tão bom
  • 7:30 - 7:33
    o quanto parece, sob a proteção da França
  • 7:33 - 7:34
    ou da Grã-Bretanha, o que
  • 7:34 - 7:36
    significa, "É um estado
  • 7:36 - 7:38
    independente, mas vamos protegê-lo
    no caso de que alguém
  • 7:38 - 7:41
    queira invadir. A realidade do
    protetorado é que
  • 7:41 - 7:44
    envolve todas as pessoas que fazem a
    proteção,
  • 7:44 - 7:48
    em poder e influência real.
  • 7:48 - 7:50
    O Acordo de Sykes-Picot também
    deu esta
  • 7:50 - 7:52
    pequena conquista à Grã-Bretanha,
    então teriam acesso
  • 7:52 - 7:54
    ao Mediterraneo.
  • 7:54 - 7:57
    Palestina ou Reino Romano da Judeia,
  • 7:57 - 8:04
    conquistado como propriedades
    internacionais separadas
  • 8:04 - 8:07
    algo que deveria ser administrado por
  • 8:07 - 8:08
    múltiplos estados e creio
    que o argumento
  • 8:08 - 8:10
    seria, isto é onde a
  • 8:10 - 8:13
    Terra Santa está, onde múltiplas religiões
    têm os seus
  • 8:13 - 8:16
    locais mais sagrados aqui dentro.
  • 8:16 - 8:17
    Mais uma vez, tudo segredo
  • 8:18 - 8:19
    que obviamente não querem
  • 8:19 - 8:21
    que os árabes decubram, já que estão
  • 8:21 - 8:24
    quase os estão convencendo da revolta
    contra os Otomanos.
  • 8:24 - 8:28
    Agora, para deixar claro,
    isto é um segredo
  • 8:28 - 8:31
    até este ponto em 1916 quando
    tudo estava acordado.
  • 8:31 - 8:35
    Logo, em 1917 temos a
  • 8:35 - 8:37
    famosa declaração de Balfour.
  • 8:37 - 8:42
    Isto aqui é a Declaração de Balfour
  • 8:42 - 8:44
    e era basicamente a carta do
  • 8:44 - 8:48
    secretário de Relações Exteriores do
    Reino Unido, Balfour,
  • 8:48 - 8:53
    para Lord Rothschild que era um líder,
  • 8:53 - 8:55
    membro líder da comunidade judaica.
  • 8:55 - 8:58
    Esta escrito, "Prezado Lord Rothschild,
  • 8:58 - 9:00
    "É com muito prazer que transmito a você,
  • 9:00 - 9:01
    "em nome do Governo
  • 9:01 - 9:04
    "e Sua Majestade, a seguinte declaração
  • 9:04 - 9:07
    "de simpatia com a Sionista Judaica
    cujas aspirações têm sido
  • 9:07 - 9:09
    "apresentadas e aprovadas pelo
    Conselho de Ministros.
  • 9:09 - 9:12
    "O governo de Sua Majestade
  • 9:12 - 9:16
    "é favorável ao estabelecimento na
    Palestina de um lar nacional
  • 9:16 - 9:18
    "para o povo judeu,
  • 9:18 - 9:20
    "e fará seus melhores esforços para
  • 9:20 - 9:22
    "facilitar a realização
    destes objetivos.
  • 9:22 - 9:25
    "Esta sendo claramente entendido
    que nada deve ser feito
  • 9:25 - 9:28
    "que possa prejudicar os direitos
    civis e religiosos de
  • 9:28 - 9:31
    "nenhuma comunidade não judaica
  • 9:31 - 9:34
    "na Palestina, ou os direitos
    e status políticos apreciados
  • 9:34 - 9:36
    "pelos judeus em outros países.
  • 9:36 - 9:37
    "Eu estaria grato se você
  • 9:37 - 9:39
    "levasse esta declaração ao
  • 9:39 - 9:40
    "conhecimento da Federação
  • 9:40 - 9:42
    "Sionista."
    Assinado Arthur Balfour.
  • 9:42 - 9:44
    Aqui, ele não está dizendo
  • 9:44 - 9:46
    explicitamente ... e está sendo
  • 9:46 - 9:50
    bastante cuidadoso aqui, não está
    dizendo que apoia um estado para
  • 9:50 - 9:51
    o povo judeu, mas está dizendo
  • 9:51 - 9:54
    que apoia que o povo judeu
    volte a ter um lar nação,
  • 9:54 - 9:55
    mas ao mesmo tempo, diz que
  • 9:55 - 9:57
    entende claramente que
  • 9:57 - 9:59
    nada deve ser feito que possa
    prejudicar os
  • 9:59 - 10:01
    direitos civis e religiosos das
  • 10:01 - 10:03
    comunidades não judaicas
    já existentes
  • 10:03 - 10:05
    na Palestina. Não preciso dizer, você
    pode imaginar
  • 10:05 - 10:08
    a situação bastante desconfortavel
    para os árabes.
  • 10:08 - 10:11
    Por um lado, baseado em uma das
  • 10:11 - 10:15
    correspondências de Hussein,
    que foi ...
  • 10:15 - 10:17
    principalmente em 1915, que lhes
    estava sendo prometido
  • 10:17 - 10:19
    um estado árabe que incluia
    grande parte
  • 10:19 - 10:22
    deste território, mas ao mesmo tempo,
  • 10:22 - 10:24
    na Declaração de Balfour,
    os britânicos
  • 10:24 - 10:28
    prometiam, um tipo de diáspora judaica,
  • 10:28 - 10:29
    onde eles poderiam ter uma pátria.
  • 10:29 - 10:32
    e deveria algum dia, quem sabe,
    deveria algum dia
  • 10:32 - 10:35
    tornar-se um tipo de estado.
  • 10:35 - 10:37
    Para deixar ainda mais desconfortavél
  • 10:37 - 10:39
    para os árabes, isto foi em
    2 de novembro de 1917.
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    No final de novembro, você lembrará
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    que tivemos por primeira vez
    uma revolução, em 1917
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    na Russia, o Czar foi derrubado
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    em fevereiro e março de 1917,
    e em outubro
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    os bolcheviques dominaram.
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    Eles queriam sair da guerra,
    eles não gostam
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    destes acordos secretos,
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    não estava claro nem o que
    conseguiriam e nem
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    o que tinham direito,
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    então, na verdade eles
    liberaram o texto completo
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    do acordo de Sykes-Picot.
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    Eles liberaram isto, então
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    no mesmo mês temos árabes e otomanos
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    e os otomanos muito felizes de
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    ver isso, porque prejudicaria
    a crença árabe
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    em apoiar os aliados, mas em um mês
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    os árabes descobririam sobre a
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    Declaração de Balfour, que era uma
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    declaração pública e depois de
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    passado um mês por causa da liberação
    russa do
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    segredo formal do Acordo Sykes-Picot,
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    então isto os deixa muito
    ou pelo menos um pouco
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    mais desconfiados.
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    Então, você pode imagina
    o Império Britânico
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    tentando as duas coisas,
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    um tipo de apoio da diáspora judaica
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    enquanto, ao mesmo tempo
    têm o apoio dos árabes
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    que na sua revolta contra os otomanos
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    levaria a um conflito significativo
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    que duraria muitas décadas.
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    Independente do lado
    que você estiver,
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    muitas destas sementes estão
    dando frutos agora
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    e deram na
    1ª guerra mundial.
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    Isto foi admitido pelo governo Britânico.
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    Aqui, este era logo secretário,
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    ou secretário de relações exteriores
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    Jack Straw, da secretaria de
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    relações exteriores do
    Reino Unido em 2002.
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    Esta afirmação foi feita em 2002
    para a revista New Statesman.
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    " Muitos dos problemas que temos
    que lidar agora,
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    "eu tenho que lidar agora,"
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    secretário das
    relações exteriores,
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    "é resultado do passado colonial.."
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    Consequência do nosso passado colonial.
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    "A Declaração de Balfour e
    as garantias contraditórias"
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    "as garantias contraditórias"
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    "que foram dadas aos palestinos
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    "em particular, ao mesmo tempo
    em que estavam
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    " dando aos israelenses...
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    "outra vez, uma história interessante
    para nós,
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    "mas não uma história nobre."
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    Este é realmente só o
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    começo, como vamos ver nos
    próximos vídeos,
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    no período entre guerras, os britânicos,
    vão e vêm neste mesmo
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    assunto, muitas e muitas vezes,
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    mas não precisa dizer que isto
    levará a uma situação
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    muito confusa no moderno Oriente Médio.
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    (Legenda: Carol Sarapo)
    (Revisão: Pedro Byrro)
Title:
Sykes-Picot Agreement and the Balfour Declaration
Description:

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Video Language:
English
Team:
Khan Academy
Duration:
12:52

Portuguese, Brazilian subtitles

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