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No último vídeo, começamos a
explorar o Teorema de Stokes.
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O que quero fazer neste vídeo
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é ver se este teorema é
consistente com algumas
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coisas que nós já vimos.
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E para fazer isto, vamos imaginar --
deixe-me desenhar os eixos.
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Este é meu eixo z.
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Este é meu eixo x.
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E este é meu eixo y.
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Vamos imaginar agora uma
região no plano xy.
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Vou desenhar da seguinte forma.
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Digamos que esta é minha
região no plano xy.
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Vou chamá-la de Região R.
E também temos aqui
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os limites desta região.
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Digamos que é importante saber o sentido
em que caminhamos sobre o contorno.
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E digamos que vamos caminhar
em sentido anti-horário.
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Portanto, temos este caminho
que contorna a região.
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Podemos chamá-lo de c.
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Portanto chamaremos de c, e iremos
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caminhar no sentido anti-horário.
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Digamos que também temos
um campo vetorial f.
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Cujo componente i será
essencialmente
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funcão de x e y.
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E seu componente j será função
também de x e y.
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Digamos que este campo não
possui componente k.
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Portanto o campo vetorial
nesta região,
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deverá parecer algo deste tipo.
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Estou só fazendo figuras aleatórias.
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E se eu saio desta região,
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se vou na direção z,
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teremos o mesmo padrão
a medida que subimos.
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Portanto este vetor
não se alteraria
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se mudássemos seu componente z.
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E todos os vetores seriam essencialmente
paralelos a, ou se z é igual a zero
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estariam no plano xy.
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Sendo assim, vamos pensar sobre o que
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o Teorema de Stokes nos diz sobre
o valor da integral de linha
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ao longo do contorno
-- deixe-me desenhar
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isto um pouco melhor.
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A integral de linha ao longo
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do contorno c de F ponto dr
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F ponto dr, onde dr é
obviamente
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ao longo do contorno.
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Portanto usamos o Teorema
de Stokes, então este valor
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aqui deve ser igual a
este valor bem aqui.
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Deve ser igual à integral dupla
ao longo da superfície.
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Bem, esta região é de fato
apenas a superfície
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que está sobre o plano xy.
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Portanto isto deve ser
a integral dupla --
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deixe-me escrever
no mesmo --
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será a integral dupla de nossa
região, que é na verdade
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a mesma coisa que nossa superfície,
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do rotacional de F ponto n.
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Vamos pensar o que é o rotacional
de F ponto n.
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E o ds seria apenas um pequeno
pedaço de nossa região
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um pedaço desta superfície
achatada bem aqui.
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Portanto em vez de ds,
eu escreverei dA.
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Vamos pensar no que de fato
o rotacional de F ponto n é.
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Vamos pensar no rotacional de F primeiro.
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O rotacional de F -- e a forma
que sempre me recordo
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é que iremos obter o
determinante de ijk,
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derivada parcial em relação a x,
parcial em relação a y,
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e parcial em relação z.
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Esta é apenas a definição
de um rotacional.
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Estamos tentando descobrir o quanto
este campo vetorial
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causaria rotação em algo.
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E então desejamos o
componente i, que é
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nossa função de P, que é
função de x e y,
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o componente j, que é
a função Q.
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E como não há componente
na direção z, temos zero.
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E isto será igual a
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se observamos o componente i, ele será
a derivada parcial de y de zero.
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O resultado disto será zero,
menos a derivada parcial de
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q em relação a z.
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Bem, qual é a derivada parcial de
q em relação a z?
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Bem, q não é de forma
alguma função de z.
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E também será igual a zero
-- deixe-me escrever isto
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para que não fique muito confuso.
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Nossa componente i será a
derivada parcial de zero
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em relação a y.
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Isto será igual a zero menos
a derivada parcial de Q
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em relação a z.
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A derivada parcial de
Q em relação a z
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é igual a zero.
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Temos o componente i igual a zero.
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Na sequência temos de
subtrair o componente j.
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Também a derivada parcial de zero da
componente j em relação a x é zero.
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E disto, iremos subtrair
a derivada parcial de P
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em relação a z.
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Novamente, P não é função de z.
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Logo, teremos zero.
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E além disso temos k positivo
vezes a derivada parcial de Q
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em relação a x.
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Este é apenas o operador
de derivação parcial.
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Logo, a derivada parcial de Q
em relação a x.
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E disto vamos subtrair a
derivada parcial de P
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em relação a y.
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Derviada parcial de P em relação a y.
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O rotacional de F é simplificado
para esta forma.
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Agora, o que é n?
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Qual é o vetor unitário normal?
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Bem, estamos no plano xy.
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Logo, o vetor normal unitário
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será na direção z.
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Ele terá magnitude de um.
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Neste caso, nosso vetor
unitário normal
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será simplesmente o vetor k.
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Iremos essencialmente tomar...
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Então o rotacional de F é isto.
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E nosso vetor normal unitário
é simplesmente igual a k.
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Ele será igual ao
vetor unitário k.
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E direcionado
para cima.
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E o que acontece se obtemos
o rotacional de F ponto k?
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Se nós obtivermos o produto
escalar com o vetor k.
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Se fizermos o produto
escalar disso com isto.
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Bem, nós obteremos apenas
esta parte bem aqui.
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O rotacional de F vezes o vetor
normal unitário será igual
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a este negócio bem aqui.
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Ele será igual à derivada parcial
de Q em relação a x
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menos a derivada parcial
de P em relação a y.
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E isto é legal pois usando
o Teorema de Stokes
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neste caso especial, onde resolvemos
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uma superfície plana no plano x
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e que nesta situação, se resume
ao Teorema de Green.
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Isto bem aqui é a redução
ao Teorema de Green.
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Então o que o Teorema de Green é, é
essencialmente um caso especial --
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deixe-me escrever Teorema
um pouco melhor.
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Vemos que o Teorema de Green é na verdade
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um caso especial do Teorema de Stokes,
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onde a superfície é achatada, e
se encontra no plano xy.
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Isto deveria nos fazer sentir muito
bem, apesar de não termos
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ainda provado o Teorema de Stokes.
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Mas uma coisa que gosto disto é ver que
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o Teorema de Green e Stokes
são consistentes
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faz com que isto aqui comece
a fazer sentido.
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Ao conhecer o Teorema de Green
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Pensamos: o que é isto?
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O que está acontecendo aqui?
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E agora ele diz que está tomando
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o rotacional desta região ao
longo desta superfície.
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E agora faz muito mais sentido
baseado na intuição que
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vimos no último vídeo.
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Legendado por [Bernardo Blasi Villari]
Revisado por: [ Marcos Pereira ]