< Return to Video

Integral de linha fechada em campos vetoriais conservativos

  • 0:00 - 0:04
    No video anterior vimos que se
    um campo vetorial pode ser
  • 0:04 - 0:12
    escrito como o gradiente de
    um campo escalar
  • 0:12 - 0:17
    outra forma de dizermos isto seria:
    igual à parcial do nosso f maiúsculo
  • 0:17 - 0:23
    com relação a x vezes i mais
    a parcial de f maiúsculo,
  • 0:23 - 0:27
    nosso campo escalar com
    relação a y vezes j;
  • 0:27 - 0:31
    -- Estou escrevendo de diversas formas
    para você lembrar o que é gradiente --
  • 0:31 - 0:35
    Nós vimos que se o nosso
    campo vetorial é o gradiente
  • 0:35 - 0:39
    de um campo escalar, então
    o chamamos de conservativo.
  • 0:39 - 0:48
    Isso nos mostra que f é
    um campo vetorial conservativo.
  • 0:51 - 0:52
    Isso nos mostra também
  • 0:52 - 0:55
    -- e esta é a principal
    sacada do último vídeo --
  • 0:55 - 1:02
    que a integral de linha
    de f entre dois pontos
  • 1:02 - 1:04
    -- deixe-me desenhar dois pontos aqui --
  • 1:04 - 1:09
    -- vou desenhar as coordenadas para
    mostrar que estamos no plano xy.
  • 1:09 - 1:13
    Os eixos x e y.
  • 1:13 - 1:17
    Digamos que temos esse ponto
    aqui e esse outro ponto
  • 1:17 - 1:20
    e que eu tenho dois caminhos
    diferentes entre esses pontos.
  • 1:20 - 1:24
    Tenho o caminho um, que
    é mais ou menos assim,
  • 1:24 - 1:30
    e vou chamar ele de c1,
    indo nesta direção.
  • 1:30 - 1:34
    E agora eu tenho, em um
    outro tom de verde,
  • 1:34 - 1:38
    c2, que tem essa direção.
  • 1:38 - 1:41
    Ambos começam aqui,
    e vão para lá.
  • 1:41 - 1:44
    Nós aprendemos no último
    vídeo que a integral de linha
  • 1:44 - 1:48
    é independente do trajeto
    entre dois pontos.
  • 1:48 - 1:58
    Nesse caso, a integral de linha
    ao longo de c1 de f ponto dr
  • 1:58 - 2:05
    será igual à integral de linha ao
    longo de c2, ao longo do trajeto c2
  • 2:05 - 2:09
    de f ponto dr.
  • 2:09 - 2:14
    Se tivermos um potencial na região, ou
    em todos pontos, a integral de linha
  • 2:14 - 2:18
    entre dois pontos é
    independente do trajeto.
  • 2:18 - 2:19
    Isso é o bacana do
    campo conservativo.
  • 2:19 - 2:21
    O que eu quero fazer
    nesse video é uma
  • 2:21 - 2:24
    extensão do resultado
    do último vídeo.
  • 2:24 - 2:26
    De fato, se trata de uma
    extensão bem importante,
  • 2:26 - 2:28
    talvez já seja óbvio
    para você.
  • 2:28 - 2:30
    Eu já escrevi isso aqui,
    vou só reorganizar
  • 2:30 - 2:31
    essa equação um pouco.
  • 2:31 - 2:35
    Deixe-me organizar isto um pouco melhor.
  • 2:35 - 2:37
    Vou reescrever
    isso em laranja.
  • 2:37 - 2:42
    Então a integral de linha do
    trajeto c1 ponto dr menos
  • 2:42 - 2:44
    -- e eu vou subtrair isso
    de ambos os lados --
  • 2:44 - 2:53
    menos a integral de linha c2 de
    f ponto dr será igual a zero.
  • 2:53 - 2:56
    Tudo o que fiz foi pegar o
    o resultado do último video
  • 2:56 - 2:58
    e subtrair isso de ambos os lados.
  • 2:58 - 3:03
    Agora, como vimos em um
    dos vídeos anteriores,
  • 3:03 - 3:07
    se estivermos lidando com a integral
    de linha em um campo vetorial
  • 3:07 - 3:08
    -- não um campo escalar --
  • 3:08 - 3:12
    em um campo vetorial, a direção
    do trajeto é relevante.
  • 3:12 - 3:21
    Nós aprendemos que a integral
    de linha sobre c2 de f ponto dr
  • 3:21 - 3:29
    é igual ao negativo da integral de linha
    de menos c2 de f ponto dr,
  • 3:29 - 3:33
    onde denotamos que menos c2
    é o mesmo trajeto que c2,
  • 3:33 - 3:36
    mas na direção oposta.
  • 3:36 - 3:39
    Por exemplo, menos c2
    eu escreveria assim:
  • 3:39 - 3:41
    -- deixe eu usar uma cor diferente --
  • 3:41 - 3:46
    Digamos que isto seja menos c2,
    que seria um trajeto como c2
  • 3:46 - 3:49
    -- vou chamá-lo de menos c2 --
    mas no lugar de ir naquela direção,
  • 3:49 - 3:51
    agora eu vou nessa direção.
  • 3:51 - 3:53
    Ignore as antigas flechas.
  • 3:53 - 3:56
    Agora começamos de lá
    e voltamos até aqui.
  • 3:56 - 3:58
    Então, esse aqui é menos c2.
  • 3:58 - 4:01
    Ou ainda, podemos colocar
    o menos no outro lado
  • 4:01 - 4:03
    e poderíamos dizer que
  • 4:04 - 4:11
    o negativo da linha integral c2, ao longo
    do trajeto de c2 de f ponto dr
  • 4:11 - 4:14
    é igual à
  • 4:14 - 4:19
    integral de linha do trajeto
    inverso de f ponto dr.
  • 4:19 - 4:21
    Tudo o que eu fiz foi trocar o
    negativo do outro lado,
  • 4:21 - 4:23
    multiplicando ambos
    os lados por menos um.
  • 4:23 - 4:29
    Então vamos substituir -- nesta equação
    nós temos o caminho negativo de c2;
  • 4:29 - 4:31
    nós o temos bem aqui; e também
    o temos bem aqui;
  • 4:31 - 4:35
    então, nós poderíamos substituir
    isto por isto aqui.
  • 4:35 - 4:36
    Deixe-me fazer isto.
  • 4:36 - 4:38
    Então escreverei esta
    primeira parte aqui.
  • 4:38 - 4:43
    A integral ao longo da curva
    c1 de f ponto dr, em vez de
  • 4:43 - 4:49
    menos a integral de linha ao
    longo de c2, eu direi mais a
  • 4:49 - 4:51
    integral ao longo de
    c2 negativo.
  • 4:51 - 4:56
    Isto -- deixe-me mudar para verde --
    isto nós estabelecemos como
  • 4:56 - 4:57
    a mesma coisa que isto.
  • 4:57 - 5:01
    O negativo desta curva, ou
    a integral de linha ao longo
  • 5:01 - 5:05
    deste caminho, é a mesma coisa que a
    integral de linha, o positivo
  • 5:05 - 5:07
    da integral de linha ao longo
    do caminho inverso.
  • 5:07 - 5:14
    Então diremos: mais a integral de
    linha de menos c2
  • 5:14 - 5:19
    de f ponto dr é igual a zero.
  • 5:19 - 5:21
    Aqui há algo interessante.
  • 5:21 - 5:24
    Vamos ver qual a combinação
    do caminho de
  • 5:24 - 5:27
    c1 e menos c2 é.
  • 5:27 - 5:28
    c1 começa bem aqui.
  • 5:28 - 5:30
    Deixe-me selecionar uma
    cor mais vibrante.
  • 5:30 - 5:33
    c1 começa aqui
    neste ponto.
  • 5:33 - 5:37
    Ele se move deste ponto
    ao longo desta curva c1 e
  • 5:37 - 5:38
    termina neste ponto
    bem aqui.
  • 5:38 - 5:40
    E então fazemos
    o menos c2.
  • 5:40 - 5:44
    Menos c2 começa neste
    ponto e vai e volta
  • 5:44 - 5:46
    para o ponto inicial; ele
    completa uma volta.
  • 5:46 - 5:48
    Então esta é uma integral
    de linha fechada.
  • 5:48 - 5:52
    Se combinamos isto,
    poderíamos reescrever isto.
  • 5:52 - 5:54
    Lembre-se, isto é
    apenas um loop.
  • 5:54 - 5:57
    Ao reverter isto, em vez de termos
    dois elementos começando aqui e
  • 5:57 - 5:59
    indo para lá, eu posso
    começar aqui, ir até
  • 5:59 - 6:01
    lá, e então voltar todo o
    caminho para este
  • 6:01 - 6:03
    caminho inverso de c2.
  • 6:03 - 6:07
    Então, isto é equivalente à
    uma integral de linha fechada.
  • 6:07 - 6:12
    Então, isto é o mesmo que uma integral
    ao longo de um caminho fechado.
  • 6:12 - 6:15
    Nós poderíamos chamar isto de
    caminho fechado, talvez,
  • 6:15 - 6:18
    c1 mais menos c2, se quiséssemos
    nos referir particularmente
  • 6:18 - 6:19
    a este caminho fechado.
  • 6:19 - 6:23
    Mas isto poderia ser, eu desenhei c1
    e c2 ou menos c2 arbitrariamente;
  • 6:23 - 6:30
    Este poderia ser qualquer caminho fechado
    onde nosso campo vetorial f tem
  • 6:30 - 6:33
    um potencial, ou onde é o gradiente
    de um campo escalar,
  • 6:33 - 6:35
    ou onde é conservativo.
  • 6:35 - 6:39
    E isto pode ser escrito como
    um caminho fechado de c1 mais
  • 6:39 - 6:46
    o caminho inverso de c2 de f ponto dr.
    Isto é apenas reescrever
  • 6:46 - 6:49
    o aquilo, e isto portanto
    será igual a zero.
  • 6:49 - 6:53
    Esta é nossa deixa
    para este vídeo.
  • 6:53 - 6:56
    Isto é, você pode ver isto
    como um corolário.
  • 6:56 - 7:02
    É um tipo de conclusão simples que você
    pode fazer a partir desta conclusão.
  • 7:02 - 7:06
    Agora nós sabes que se tivermos
    um campo vetorial que
  • 7:06 - 7:10
    é o gradiente de um campo escalar
    em alguma região, ou talvez por todo
  • 7:10 - 7:13
    o plano xy -- e isto é chamado de
    potencial de f;
  • 7:13 - 7:15
    esta é uma função potencial.
  • 7:15 - 7:18
    Frequentemente será o negativo
    disto, mas é mais fácil
  • 7:18 - 7:22
    errar com negativos -- porém, se temos
    um campo vetorial que
  • 7:22 - 7:25
    é o gradiente de um campo
    escalar, nós o chamamos de
  • 7:25 - 7:26
    campo vetorial conservativo.
  • 7:26 - 7:30
    Isto nos diz que para qualquer
    ponto nesta região onde isto
  • 7:30 - 7:34
    é válido, a integral de linha de um
    ponto para outro é
  • 7:34 - 7:36
    independente do caminho; isto é
    o que nós obtemos
  • 7:36 - 7:37
    do último vídeo.
  • 7:37 - 7:43
    E por causa disto, uma integral de linha
    circular fechada, ou uma
  • 7:43 - 7:46
    integral de linha fechada, se tomarmos
    algum outro lugar, se tomarmos
  • 7:46 - 7:53
    qualquer outra integral de linha
    ou tomamos a integral de linha do
  • 7:53 - 7:57
    campo vetorial em qualquer
    loop fechado, ele se tornará zero pois
  • 7:57 - 7:59
    é independente do caminho.
  • 7:59 - 8:02
    Este é nosso gancho importante aqui,
    que se você sabe que
  • 8:02 - 8:05
    ele é um campo conservativo, se você
    vier a ver algo deste tipo:
  • 8:05 - 8:11
    se você vir este f ponto dr e alguém
    pedi-lo para avaliar
  • 8:11 - 8:14
    isto, dado que f é conservativo, ou
    dado que f
  • 8:14 - 8:17
    é o gradiente de uma
    outra função, ou dado que f é
  • 8:17 - 8:20
    independente do caminho, você pode
    imediatamente dizer que, isto será
  • 8:20 - 8:24
    igual a zero, o que simplifica
    um pouco a matemática.
  • 8:24 - 8:25
    Legendado por: [José Irigon de Irigon]
    Revisado por: [Bernardo Blasi Villari]
Title:
Integral de linha fechada em campos vetoriais conservativos
Description:

Mostrando que a integral de linha fechada de campos vetoriais conservativos é zero.

more » « less
Video Language:
English
Duration:
08:25

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions