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Uma viagem do Afeganistão | Abbas Nazari | TEDxEQChCh

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    Olá a todos. É muito bom estar aqui.
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    É muito bom estar no palco
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    do auditório da minha antiga escola
  • 0:15 - 0:18
    e é uma honra estar neste palco TEDx.
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    Como todos vocês, aqui estou eu.
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    Eu conto histórias,
    há quem me chame um artista,
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    mas sou contador de histórias.
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    Estou aqui para partilhar
    a minha história.
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    Quando me pediram para fazer
    uma palestra TED,
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    fui ao Google para saber
    de que é que isso se tratava
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    e apareceu uma oradora que dizia
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    que se sentia ótima
    até ter subido ao palco
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    mas depois viu o relógio e reparou
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    que estava a fazer tiquetaque
    e lhe fazia recordar uma bomba.
  • 0:51 - 0:53
    (Risos)
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    Estão a ver, sou do Afeganistão
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    e é a última coisa
    de que quero lembrar-me.
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    Mas, no início do ano,
    voltei ao Afeganistão com o meu pai.
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    Esta foto foi tirada
    nas traseiras da nossa casa,
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    numa pequena aldeia de Joghori.
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    É um pôr-do-sol nas montanhas
    escuras ao fundo.
  • 1:17 - 1:20
    Esta foto é no fundo do vale
    em frente da minha casa
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    e este sou eu com um dos miúdos de lá.
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    Outra foto que tirámos ali,
    com aquela porta verde,
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    a porta verde da minha casa,
    onde eu cresci.
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    Em 2001, quando os talibãs
    estavam no auge do seu poder,
  • 1:36 - 1:38
    tudo mudou.
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    O que é que veem, o que é que pensam,
  • 1:43 - 1:45
    quando pensam na palavra "Afeganistão"?
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    O que é que vos passa pela cabeça?
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    Soldados, bombas, morte,
    engenhos improvisados com explosivos,
  • 1:51 - 1:52
    tal como os que foram usados
  • 1:52 - 1:55
    para matar cinco dos nossos soldados
    há duas semanas.
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    Mas o meu Afeganistão é este,
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    é isto é o que me vem à cabeça
    sempre que penso no meu país.
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    Em 2001, quando os talibãs
    assumiram o poder,
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    quando estavam no auge do seu poder,
    a vida era má.
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    Tudo isto desapareceu.
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    Todos os conceitos dos direitos humanos
    foram atirados pela janela.
  • 2:16 - 2:19
    As mulheres foram forçadas
    a ficar em casa,
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    a não estudarem,
    foram proibidas de ensinar.
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    Os homens foram forçados
    a deixar crescer a barba
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    e a aceitarem as decisões
    do comandante local,
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    fossem elas quais fossem.
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    A vida, como a conhecíamos, tinha mudado.
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    Ali estávamos em 2001
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    — eu e a minha família
    fazíamos parte duma minoria étnica,
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    os cázaros, e éramos
    perseguidos e executados.
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    Éramos considerados pelos talibãs
    e pela sua gente
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    como um tumor que tinha de ser
    cortado e deitado fora.
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    Para entretenimento no intervalo
    dos desafios de futebol locais,
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    a minha gente era levada para o campo
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    e apedrejada até à morte.
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    A educação em massa
    era o preço da desobediência.
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    Como podem imaginar,
    o meu pai tomou a decisão
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    de se ir embora com toda a família,
  • 3:17 - 3:20
    procurar um novo começo,
    alguma coisa nova.
  • 3:21 - 3:24
    Esse novo começo seria na Austrália.
  • 3:25 - 3:28
    Partimos na primavera de 2001.
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    A coberto da noite, chegámos
    a Karachi, no Paquistão.
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    A vida ali era diferente
    apesar de ser um país ao lado.
  • 3:40 - 3:43
    A nossa família ficou
    num apartamento só com um quarto
  • 3:43 - 3:46
    enquanto os papéis para a viagem
    estavam a ser organizados.
  • 3:46 - 3:49
    Festejei o meu sétimo aniversário
    no Paquistão.
  • 3:50 - 3:52
    A Indonésia ia ser a paragem seguinte.
  • 3:53 - 3:55
    Lembro-me nitidamente da viagem
  • 3:55 - 3:58
    porque foi a primeira vez
    que entrei num avião.
  • 3:58 - 4:02
    Certamente não éramos membros
    da Star Alliance
  • 4:02 - 4:03
    — não na Nova Zelândia.
  • 4:04 - 4:07
    Apertados num velho avião raquítico,
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    não sei como conseguimos chegar inteiros
  • 4:10 - 4:12
    quando aterrámos na Indonésia.
  • 4:12 - 4:13
    Mas, que diferença,
  • 4:13 - 4:19
    o calor, a humidade, as bananas,
    aquela expansão de água infindável.
  • 4:20 - 4:22
    Onde diabo estávamos?
  • 4:24 - 4:26
    Adiante, ficámos na Indonésia
    durante dois meses,
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    enquanto os papéis para a viagem
    estavam a ser organizados.
  • 4:29 - 4:31
    Tínhamos de arranjar um barco,
  • 4:31 - 4:33
    alguém que nos levasse à Nova Zelândia.
  • 4:33 - 4:35
    Obviamente, não pensávamos
    na Nova Zelândia,
  • 4:35 - 4:38
    nem sequer sabíamos que existia
    esta pequena ilha estado.
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    Uma noite
    — já lá estávamos há dois meses —
  • 4:43 - 4:45
    uma noite, fui acordado
    pela minha mãe que disse:
  • 4:45 - 4:47
    "Vamos embora".
  • 4:47 - 4:50
    E eu, inconsciente, sem perceber nada
  • 4:50 - 4:52
    — tinha sete anos nessa altura:
  • 4:52 - 4:54
    "Ok, vamos embora".
  • 4:55 - 4:57
    Íamos embora naquela noite, uau!
  • 4:57 - 4:59
    Agarrei rapidamente em tantas
    roupas quanto pude,
  • 4:59 - 5:02
    enfiei na minha mala
    todas as que lá cabiam
  • 5:02 - 5:05
    e apressámo-nos a entrar
    num autocarro, a meio da noite.
  • 5:05 - 5:07
    Estava escuro como breu,
    não se via nada.
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    A meio da noite,
    depressa chegámos ao porto,
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    o porto Merak, na Indonésia.
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    No porto Merak, encontrámos
    outras famílias cázaras,
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    que também tinham fugido
    às atrocidades no nosso país.
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    Mas não conseguíamos ver ninguém,
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    não distinguíamos quantos eram.
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    Entrámos rapidamente
    num barco desconhecido.
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    Não percebíamos nada,
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    sabíamos que estávamos no porto
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    porque ouvíamos o barulho das ondas,
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    mas não sabíamos onde estávamos,
  • 5:36 - 5:38
    Entrámos para o barco, mas que tipo
    de barco era aquele?
  • 5:38 - 5:40
    De que tamanho?
  • 5:40 - 5:43
    Só no dia seguinte, pude explorar o barco.
  • 5:43 - 5:46
    Era conhecido por MV Palapa 2
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    e nem quis saber o que tinha
    acontecido ao Palapa 1.
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    O MV Palapa 2 era um barco de pesca
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    e, como sardinhas em lata,
    438 afegãos, quase todos afegãos,
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    estavam apinhados num espaço
    destinado a 40.
  • 6:01 - 6:04
    Lembro-me de precisar de ir
    à casa de banho,
  • 6:04 - 6:07
    mas, quando descobri que não passava
    de um buraco no convés
  • 6:07 - 6:09
    que dava diretamente para o oceano,
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    perdi logo a vontade
    de ir à casa de banho.
  • 6:12 - 6:13
    (Risos)
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    No segundo dia, o motor parou
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    e à noite apanhámos uma tempestade.
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    Foi o momento mais assustador
    de toda a viagem.
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    Não só para mim, para toda a gente.
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    Como um miúdo, eu pensava
    que era uma grande aventura
  • 6:29 - 6:32
    mas ponham-se no lugar do meu pai.
  • 6:32 - 6:35
    Ele pensava que estava a oferecer-nos
    uma nova oportunidade,
  • 6:35 - 6:37
    um novo começo para a sua família
  • 6:37 - 6:39
    e, naquela situação,
  • 6:39 - 6:41
    quando o nosso destino estava
    à mercê das ondas,
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    ele pensava que nos tinha
    condenado à morte.
  • 6:45 - 6:48
    Naquela altura, todos os homens
    atingiram o ponto mais baixo da sua vida.
  • 6:50 - 6:53
    Quando recordo hoje
    aquele dia, ainda penso:
  • 6:53 - 6:55
    Como pudemos sobreviver naquela noite?
  • 6:56 - 6:58
    Porque foi um milagre.
  • 6:59 - 7:03
    Os homens rezavam,
    pedindo a Deus que nos salvasse
  • 7:03 - 7:06
    que, se nos afogássemos,
    depusesse os corpos numa praia
  • 7:06 - 7:09
    para podermos ser sepultados em terra.
  • 7:10 - 7:14
    Mas, no dia seguinte, a tempestade acalmou
  • 7:14 - 7:16
    e um pequeno avião sobrevoou-nos.
  • 7:16 - 7:19
    Como podem imaginar, houve
    um sentimento de esperança
  • 7:19 - 7:21
    de que aquele avião nos visse
  • 7:21 - 7:23
    e fôssemos salvos, mas nada aconteceu.
  • 7:23 - 7:25
    Um homem sentado lá atrás
  • 7:25 - 7:28
    e que sabia um pouco de inglês,
  • 7:28 - 7:30
    escreveu as letras SOS
  • 7:30 - 7:33
    e mostrou-as, para que o avião
    seguinte nos visse, quando passasse.
  • 7:33 - 7:34
    O avião passou,
  • 7:34 - 7:36
    mas voltou a não acontecer nada.
  • 7:36 - 7:38
    A manhã passou e a noite chegou
  • 7:38 - 7:40
    e toda a esperança se desvaneceu.
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    Mas, nessa noite, Deus ouviu
    as nossas orações
  • 7:43 - 7:47
    porque, no horizonte,
    apareceu o MV Tampa.
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    O MV Tampa é um cargueiro norueguês
  • 7:51 - 7:54
    que ia de Freemantle em Winston,
    na Austrália, para Singapura
  • 7:54 - 7:56
    e detetou o nosso sinal de socorro
  • 7:56 - 7:58
    que o capitão tinha enviado.
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    Aquele é o nosso pequeno barco,
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    ali à direita, atracado ao MV Tampa.
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    Quando o último homem saiu do Palapa,
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    o Palapa afundou-se,
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    levando com ele tudo
    o que tínhamos levado
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    do Afeganistão e do Paquistão
    para começar uma nova vida.
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    Afundou-se e está agora
    no fundo do Oceano Índico.
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    Nós queríamos ir...
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    Dormíamos em contentores,
    contentores vazios
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    e rezávamos no convés.
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    Queríamos ir para a Austrália,
    para a Ilha do Natal
  • 8:30 - 8:32
    porque estava sob o controlo
    australiano
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    e tínhamos esperança de sermos recebidos
    e enviados para a Austrália.
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    Assim, estávamos na última etapa
    da nossa travessia.
  • 8:41 - 8:44
    Mas, naquela altura, a Austrália
    estava no meio de eleições
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    e a política tinha mudado.
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    John Howard fechou as portas na Austrália
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    para beneficiar a sua campanha.
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    Assim, o capitão Rinnan,
    um homem corajoso,
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    correu o risco
    e dirigiu-se à Ilha do Natal,
  • 9:01 - 9:03
    mas, a 10 km da Ilha do Natal,
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    fomos forçados a voltar para trás,
    pelas tropas do Serviço Aéreo Especial.
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    Sob pressão dos seus patrões,
  • 9:09 - 9:11
    Rinnan não podia continuar connosco
  • 9:11 - 9:13
    porque tinha de descarregar em Singapura.
  • 9:13 - 9:14
    Não podíamos continuar no barco.
  • 9:14 - 9:17
    Assim, fomos transferidos
    para o HMS Minora,
  • 9:17 - 9:19
    uma fragata da Marinha.
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    Era bastante melhor
    porque tinha camas e chuveiros,
  • 9:22 - 9:25
    mas não fazíamos ideia
    em que direção seguíamos.
  • 9:26 - 9:29
    Estávamos no meio do oceano,
    sem sítio para onde ir.
  • 9:30 - 9:33
    Enquanto ali andávamos,
    ocorreu o 11 de setembro
  • 9:33 - 9:35
    mas nós não soubemos de nada
  • 9:35 - 9:38
    porque a Nova Zelândia encobriu tudo.
  • 9:39 - 9:41
    O que é a Nova Zelândia? Quem são?
  • 9:41 - 9:43
    (Risos)
  • 9:43 - 9:45
    Era o que nós pensávamos
  • 9:46 - 9:49
    mas já não nos importávamos
    que a Nova Zelândia fosse o final
  • 9:49 - 9:52
    da nossa viagem de seis meses,
  • 9:52 - 9:55
    desde aquela pequena aldeia
    que vocês viram na primeira foto.
  • 9:55 - 9:59
    Chegámos à Nova Zelândia
    a 28 de setembro de 2001
  • 10:00 - 10:04
    e sentimo-nos em casa,
    na pista do aeroporto de Auckland.
  • 10:04 - 10:07
    Pela primeira vez, sentimos o chão
    debaixo dos pés
  • 10:08 - 10:13
    e fomos transferidos para
    o centro de refugiados de Mangere
  • 10:13 - 10:16
    e, a partir daí, temos vivido
    em Christchurch
  • 10:16 - 10:17
    nos últimos 11 anos.
  • 10:21 - 10:22
    Este sou eu e o meu pai
  • 10:22 - 10:25
    quando regressámos
    ao Afeganistão, no sábado.
  • 10:25 - 10:29
    Pensar de onde viemos
    e onde estou neste momento,
  • 10:29 - 10:32
    neste palco, é uma história de esperança.
  • 10:34 - 10:36
    Quero transmitir-vos a todos
    a minha mensagem.
  • 10:36 - 10:39
    Vamos todos passar tempos difíceis,
  • 10:40 - 10:44
    este país foi o último continente
    a ser colonizado.
  • 10:45 - 10:49
    Toda a gente neste auditório
    é um migrante, um refugiado
  • 10:49 - 10:51
    ou descendente de um deles.
  • 10:51 - 10:54
    Isto enriqueceu a sua identidade
  • 10:55 - 10:57
    com pessoas de todo o mundo.
  • 11:00 - 11:04
    Como nota final, queria dizer-vos
  • 11:04 - 11:06
    que vamos passar por tempos difíceis,
  • 11:06 - 11:08
    mas nunca devemos perder a esperança
  • 11:08 - 11:10
    porque há outros que passam
    maiores dificuldades.
  • 11:10 - 11:13
    Todos temos a possibilidade
    de fazer a diferença.
  • 11:13 - 11:16
    Agora que vou sair deste palco
  • 11:16 - 11:18
    a caminho da universidade, penso:
  • 11:18 - 11:20
    "Como é que eu posso fazer a diferença?"
  • 11:21 - 11:24
    A realidade é que todos temos
    o poder de fazer a diferença.
  • 11:25 - 11:29
    Isso pode ser tão fácil
    como ouvir alguém contar a sua história.
  • 11:30 - 11:31
    Obrigado.
  • 11:31 - 11:34
    (Aplausos)
  • 11:43 - 11:44
    Moderador: Não te vás embora.
  • 11:44 - 11:46
    temos de falar sobre a tua família.
  • 11:47 - 11:50
    (Aplausos)
  • 11:59 - 12:05
    A palavra "Tampa" tem um lugar
    importante na História.
  • 12:06 - 12:09
    Conhecer uma pessoa
    que veio no Tampa
  • 12:09 - 12:11
    é um privilégio enorme.
  • 12:11 - 12:14
    Perguntaste " O que é a Nova Zelândia?
    Quem são?"
  • 12:15 - 12:17
    A resposta é simples: "És tu".
  • 12:17 - 12:19
    mas não vieste sozinho.
  • 12:19 - 12:23
    Por isso, gostávamos de conhecer
    a tua família e amigos que estão aqui.
  • 12:23 - 12:25
    Podem levantar-se?
  • 12:26 - 12:28
    Estão ali. Muito obrigado.
  • 12:28 - 12:31
    (Aplausos)
Title:
Uma viagem do Afeganistão | Abbas Nazari | TEDxEQChCh
Description:

Há 10 anos, Abbas Nazari, então com sete anos, e a sua família fugiram do Afeganistão e dos talibãs, na esperança de um futuro melhor na Austrália. Nesta palestra emocionante, Abbas conta a história incrível dos riscos e da coragem que acabaram por levá-los para a Nova Zelândia.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:45

Portuguese subtitles

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